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Saiba porque todo mundo está falando sobre BDR

No último mês, a bolsa de valores de São Paulo disponibilizou mais esse produto aos pequenos investidores



Na prateleira desde o dia 22 de outubro, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são novidade para o investidor pessoa física com pouca experiência. Tratam-se de "espelhos" das ações de bolsas internacionais. Eles se configuram como um instrumento para acessar ativos no exterior usando a bolsa de valores brasileira, a B3, mas não tornam o investidor sócio da companhia. Além deles, também estão disponíveis outras modalidades que possibilitam a aquisição de papéis globais: os Fundos Internacionais, ETFs e COE.


A praticidade de investir lá fora, a partir do seu homebroker no Brasil, realmente é algo que facilita e traz benefícios ao investidor que agora pode contribuir e capturar retorno das principais empresas no mundo, sem se preocupar em abrir nova conta ou com o câmbio para realizar as transações. Outro ponto que merece destaque é que esta nova ferramenta favoreve a diversificação da carteira, podendo ser mais uma opção de proteção no que diz respeito aos riscos internos, dosando a exposição entre ativos locais e estrangeiros, já que se encontram disponíveis 671 BDRs na bolsa. Sem falar nos dividendos, os quais também são recebidos, tal como se fosse um acionista direto.


Por outro lado, investir em outro mercado, principalemente usando o real para um ativo que está cotado em dólar, faz o seu investimento sofrer os efeitos da valorização ou da desvalorização monetária, portanto, exposto a alta volatilidade e aos riscos cambiais. Também é válido lembrar o salgado custo de cada emissão (5% do valor), o qual se refere ao lucro da instituição que emite o Recibo, e os impostos que correspondem a 15% do ganho de capital.


Segundo a B3, o passo seguinte será dar início às discussões sobre negociação de BDRs de dívidas offshore, abrindo novas oportunidades ao investidor local.


Informações: XP Investimentos, B3.

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